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DOMINGO XXXII DO TEMPO COMUM | ANO B

10  de novembro de 2024

TEMA

A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum fala-nos do verdadeiro culto, do culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projetos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de uma mulher pobre de Sarepta, que, apesar da sua pobreza e necessidade, está disponível para acolher os apelos, os desafios e os dons de Deus. A história dessa viúva que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e de vida em abundância.
O Evangelho diz, através do exemplo de outra mulher pobre, de outra viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que eles sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde e generosa (que é sempre fecunda), num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.
A segunda leitura oferece-nos o exemplo de Cristo, o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens. Ele mostrou-nos, com o seu sacrifício, qual é o dom perfeito que Deus quer e que espera de cada um dos seus filhos. Mais do que dinheiro ou outros bens materiais, Deus espera de nós o dom da nossa vida, ao serviço desse projeto de salvação que Ele tem para os homens e para o mundo.

(in https://www.dehonianos.org/)

IV CICLO DE ÓRGÃO DE VIANA DO CASTELO DÁ VOZ AOS AOS ÓRGÃOS DE TUBOS 

São sete as igrejas do Arciprestado de Viana do Castelo que vão receber, entre os dias 20 de outubro e 24 de novembro, concertos musicais e duas conferências que visam "evidenciar o papel dos órgãos de tubo como património vivo da cultura local". A entrada é gratuita.

O IV Ciclo de Órgãos de Viana do Castelo é uma iniciativa do Secretariado de Liturgia da Diocese, com o apoio da Câmara Municipal, que integra várias iniciativas nas igrejas da Areosa, S. Domingos, Carmo, Sé Catedral, Misericórdia, Serreleis e Caridade, sempre em eventos de entrada gratuita.

Na conferência de apresentação do evento, o diretor do Secretariado Diocesano de Liturgia, Pe. Tiago Rodrigues, afirmou que esta iniciativa "tem contribuído para criar sensibilidade em torno da música e dos órgãos de tubos", alertando para a importância de "sensibilizar a comunidade para estes instrumentos e para a necessidade de restauro e conservação dos mesmos". "Queremos valorizar esta parte da nossa identidade que está silenciada, mas há qual queremos dar voz", reforçou.

O Bispo da Diocese de Viana do Castelo, D. João Lavrador, frisou que "a cultura é fundamental", considerando que "há, hoje, um despertar da sociedade para a cultura, porque esta faz parte do bem-estar da sociedade".

O prelado garantiu ainda que o órgão de tubos é considerado um instrumento musical por excelência, recordando que existem "mais de 40 órgãos históricos" que precisam de restauro na Diocese de Viana do Castelo.

Já o vice-presidente e Vereador da Cultura, Manuel Vitorino, afirmou que "dar voz aos órgãos de tubos é um bom mote para aquilo que o evento está a fazer desde 2021", permitindo "retirar partido de um valor patrimonial incalculável". "O apoio do Município a este evento é um apoio à nossa cultura, aos nossos agentes económicos e é também um apoio à valorização do nosso património".

O evento arranca a 20 de outubro, domingo, pelas 16h00, na Igreja da Areosa, com o concerto "Em forma de Pera", com Tadeu Filipe (órgão) e David Rodrigues (bandolim).

A 26 de outubro, sábado, às 21h15, a Igreja de São Domingos acolhe "Avé Maria, tributo a Nossa Senhora", com João Santos (órgão) e a Banda de Gaitas de S. Tiago de Cardielos.

No dia 27 de outubro, domingo, pelas 15h30, a Igreja do Carmo recebe "Te Deum", com Daniel Sousa (órgão), Coral Ensaio (Póvoa de Varzim), e Orquestra Musica Antiqua Porto, sob direção de Tiago Carriço.

A 9 de novembro, sábado, a Sé Catedral é palco, pelas 21h15, de "É tempo de recordar M. FARIA", com Daniel Ribeiro (órgão) e Escola Arquidiocesana de Música Sacra de Braga.

No dia 10 de novembro, pelas 17h00, a Igreja da Misericórdia recebe "La tromba", com João Vaz (órgão), Bruno Fernandes (trompete) e Eduarda Melo (voz).

A 16 de novembro, sábado, às 21h15, a Igreja de Serreleis acolhe "Quatro Ventos", com António Esteireiro (órgão) e Gonçalo Pescada (acordeão).

O último concerto acontece a 24 de novembro, domingo, pelas 16h00, na Igreja da Caridade, com "Música Barroca" pelo Coro CANTTA e Orquestra do Conservatório do Bonfim.

O programa integra ainda uma conferência, a 9 de novembro, na Igreja do Carmo, das 10h00 às 12h00, com o Encontro "DAR VOZ" aos órgãos de tubos de Viana do Castelo"; e o Dia Diocesano de Música Sacra, a 16 de novembro, no Centro Pastoral Paulo VI, em Darque.

A Nossa História

A Paróquia de Nossa Senhora de Monserrate foi instituída em 23 de Janeiro de 1621.

Porém, a história da criação da Paróquia tinha começado 80 anos antes e envolveu quatro Arcebispos de Braga.

A primeira intenção de criar a Paróquia foi demonstrada em 1541, quando o Arcebispo de Braga, D. Frei Diogo da Silva, em visitação, tendo constatado o grande aumento demográfico da Vila de Viana, decidiu, após ouvir o Cabido e a Câmara, criar uma nova paróquia, e edificar outra igreja com a invocação do Bem-Aventurado Apóstolo, S. Paulo, na parte ocidental da Vila. O Arcebispo faleceu alguns meses depois e o processo não se concretizou.